quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A importância de planejar o momento de receber os alunos

Sabe-se que o primeiro contato que a criança tem com a escola é um momento único e especial, tanto para a família quanto para a escola.
Partindo desse pressuposto, é fundamental que o professor receba as crianças com o maior afeto possível, demonstrando simpatia e principalmente passando segurança para os pequenos iniciantes do convívio escolar, bem como nas atividades propostas.
O planejamento das atividades a serem inseridas é considerado o momento principal que irá propiciar a aceitação, a participação e a evolução da criança nesse novo ambiente.
Com o objetivo de enriquecer e facilitar o trabalho do professor de educação infantil, em especial do maternal, segue algumas sugestões de atividades e práticas a serem aplicadas para as crianças dessa fase escolar.
Atividades e condutas a serem aplicadas para alunos do maternal
• Com o objetivo de controlar os esfíncteres do aluno, orienta-se o professor que estimule e incentive a criança de forma tranqüila e gradativa.
• Elabore atividades que aborde a higiene bucal e coloque em prática com os alunos após o momento do lanche, incentivando o uso do creme e da escova dental. Teatro com fantoches é uma atividade que chama a atenção dos alunos, porém quando bem elaborada.
• No horário do lanche, auxilie o aluno a alimentar-se, mas dê liberdade para que ele aprenda a fazer sozinho. Lembre-se de que o papel do professor é de orientar e não realizar tudo que é proposto.
• Trabalhe com músicas gestuais, cantigas de roda e dança, estimulando partes do corpo.
• Conte histórias infantis, porém curtas.
• Trabalhe com o corpo através de estímulos, de forma que estimule a criança a identificar e nomear as partes do seu corpo. No momento do banho também pode ser trabalhado o corpo.
• Incentive e desenvolva a fala, conversando diariamente com a criança sobre os aspectos do dia-a-dia, possibilitando que essa expresse seus desejos através da fala, evitando somente a comunicação gestual, bem como favorecendo o desenvolvimento de sua linguagem.
• Trabalhe com garatujas, utilizando folhas brancas, lápis, giz de cera e/ou tinta guache atóxica. Nesse momento é fundamental que o professor fique atento de forma que o aluno não leve esses materiais à boca e olhos.
• Aplique atividades com traçados simples (desenvolvendo a coordenação motora), rasgar papel e trabalhar com massinhas, com formas geométricas: círculo, quadrado e triângulo, exercícios de encaixe, incentivando o acerto. No início o professor deve auxiliar a criança, no segundo momento deve deixar com que ela o faça.Trabalhar com a criança possibilita ao professor criar inúmeras atividades. O importante é que no momento do planejamento o mesmo busque criar atividades que tenham como finalidade propiciar o desenvolvimento da criança como um todo.
Seja paciente, atenciosa, cuidadosa e principalmente carinhosa com as crianças.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

COMO CRIAR UMA ESCOLA ACOLHEDORA

Dar carinho é só o começo. Você mostra que se importa com os alunos quando ouve o que eles sentem e valoriza as capacidades e gostos de cada um.

Hoje em dia é assim: eu preciso, eu quero, eu vou. 

Cada vez mais a sociedade estimula crianças e adolescentes a ter atitudes individualistas, que passam bem longe da reflexão e da responsabilidade com o próximo. O jovem só se sensibiliza quando se sente parte de um grupo — a família, a turma da escola, a sociedade — e entende que, em cada um deles, sua presença e sua contribuição são importantes.
 
Como a escola proporciona isso? 

Oferecendo ao aluno o direito de ser ouvido e compreendido. Os professores que trabalham dessa maneira dão ao estudante caminhos para reconhecer seus sentimentos, desde pequeno. Daí para que ele se torne responsável por suas atitudes é um pulo. Para que você crie esse ambiente acolhedor, é necessário entender o que é afetividade e por que ela é fundamental na formação de pessoas felizes, éticas, seguras e capazes de conviver com os outros e com o planeta. 

É preciso estimular a criança a dizer o que sente 
Imagine se um aluno de 5 anos chegasse um dia dizendo que queria falar com você e emendasse: "Meus pais estão brigando muito. Acho que eles vão se separar e estou com medo. Por isso tenho batido nos meus colegas". Absurdo. 
Crianças dessa idade dificilmente têm essa capacidade de expressão. Muito menos os adolescentes. Falar de sentimentos é difícil, principalmente na falta de um ambiente propício, que dê segurança e proteção suficientes para expor dores, medos e incertezas. Se o professor estimula a criança a expressar o que sente, logo vê mudanças significativas no seu comportamento. 

Foi o que aconteceu com Daniel*, de 10 anos. Em 2004 ele foi matriculado na 4ª série do Colégio Ricardo, em São Paulo. Tinha dificuldades em fazer amigos e agia de forma bastante agressiva. Com muita paciência e conversa, a professora ganhou a confiança de Daniel, que passou a contar os problemas que tinha em casa. Aos poucos, ela descobriu que o garoto sentia muita falta da mãe, que via raramente. 
Sem estímulo para expressar sua carência, Daniel só sabia agredir. Ao encontrar a compreensão da professora, fez amizade com os colegas e passou a ver na escola uma aliada. 

"Pagar com a mesma moeda a agressividade de um aluno é pior. Trabalhamos muito com o Daniel para que, quando estivesse com raiva, não descontasse nos outros. Ele aprendeu a falar o que sentia", conta Sílvia Verônica Alkmin Piedade, coordenadora da escola. 
Todo esse cuidado, que parece ir além das obrigações do professor com o conteúdo, reflete no rendimento do aluno. Daniel, por exemplo, apresentou uma melhora significativa ao longo do ano, concluído com boas notas. "É tarefa do professor ser justo e generoso com sua turma", afirma Yves de La Taille, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. A justiça, segundo ele, está ligada a tudo aquilo que é de direito do estudante. Dar uma boa aula, por exemplo, é obrigação do professor. "Mas se ele fica com a criança meia hora depois da aula para atender a uma dificuldade, isso é generosidade. Além de sua conduta ser um exemplo, demonstra que se importa com o aluno." 
Bater papo sobre valores funciona mais do que sermão. Os estudantes precisam pensar sobre as próprias atitudes e reconhecer os sentimentos que movem suas ações. Quando eles fazem isso, surgem oportunidades de, na prática, construir valores positivos. No caso de um aluno mentir, por exemplo, o ideal é conversar reservadamente com ele questionando as consequências dessa atitude, de como os colegas vão agir ao descobrir a verdade. E se há furto na sala, o melhor é bater um papo, na hora, sobre valores importantes como honestidade, justiça e confiança.

"Construir valores não é escrever no quadro que temos que ser solidários ou que não podemos bater nos colegas", afirma a educadora Luciene Regina Paulino Tognetta, do Laboratório de Psicologia Genética da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo. “Isso se faz dando ao aluno a oportunidade de se colocar no lugar do outro e achar soluções alternativas para seus conflitos, sem agressão.”
A questão, no entanto, inquieta os educadores. Até que ponto a escola deve interferir na formação dos valores da criança? 
Para Telma Vinha, professora da Universidade de Franca, em São Paulo, a escola trabalha o tempo todo com o assunto, mesmo sem planejar. “Isso ocorre quando são estabelecidas regras de convivência, por exemplo. Mesmo o professor que se coloca numa posição de apenas transmissor de informação também está passando um valor: o de que é o adulto que detém o saber”, afirma. A construção de valores e atitudes cabe à escola, sim. O seu papel, professor, é identificar entre tantas opções o que pretende construir com sua turma.

            DICAS:
Aproximar-se para o aluno compreender o quanto você se importa com ele.
Ouvir é a melhor maneira de formar pessoas seguras e felizes.
Valorizar o melhor de cada um é essencial para o crescimento.
Acreditar para melhorar a imagem que a criança tem de si mesma.


ATIVIDADES PARA TRABALHAR OS SENTIMENTOS
Jogo das expressões (Educação Infantil)

Levar a criança a reconhecer os sentimentos e dar nome a eles.
É bem prático: ao recordar fatos, ela toma consciência das causas e conseqüências do que sente.
Esse é um jogo da memória. Faça com a turma cartas (que formam pares) com desenhos de expressões faciais — triste, alegre, bravo. A cada par formado, a criança lembra de um momento em que se sentiu como no desenho. Depois de unir todos os pares, cada aluno procura a expressão que melhor representa como ele se sente no momento.

Dica do blog: Toda vez que uma criança machucar ou falar algo que deixe o colega magoado, converse com os dois amigos juntos e faça com que os dois manifestem seus sentimentos, ajude as crianças a definir com palavras os sentimentos que está tendo, por exemplo. Você está brava com o que? Por que está sentindo isso? O que o colega te fez? Por que não gostou da atitude dele? Como podemos fazer agora?

Quando uma criança machucar a outra, leve-a junto para fazerem os primeiros socorros e prestar atendimento, para que perceba o que seu comportamento está gerando.
Gavetas dos sentimentos (Educação Infantil)

As crianças reconhecem o que sentem e manifestam emoções guardadas, que não puderam demonstrar em nenhuma ocasião. Elas guardam, simbolicamente, fora de si, fatos importantes e marcantes. Providencie um miniarmário com três gavetas, cada uma com um sentimento (alegria, tristeza e saudade, por exemplo). Deve partir da criança a iniciativa de desenhar ou escrever sobre fatos que provocaram esses sentimentos, caso tenham necessidade. Você pode também planejar essas atividades, respeitando sempre a intimidade da criança

ABAIXO, SEGUEM ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM EXPRESSÕES E SENTIMENTOS, VOCÊS ENCONTRARÃO MUITO MAIS NO PICASA:



terça-feira, 13 de setembro de 2011

EXPOSIÇÃO: A MÁQUINA DO TEMPO NA ERA DOS DINOSSAUROS


Exposição dos trabalhinhos, dia de festa para o CEMEI, pois ao planejar os eventos que fazem parte do calendário escolar, levamos em consideração o significado destes para a construção do conhecimento dos nossos alunos e o que eles aprendem e sentem com isso, além da oportunidade que tais eventos nos oferece de estar fortalecendo o contato da escola com as famílias dos nossos alunos.

































PROJETO: FESTA JUNINA

ALUNOS ATENDIDOS: Maternal ao 2º Periodo

 PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Junho/Julho

 JUSTIFICATIVA:
Já é tradição, todos os anos em junho, os festejos de Santo Antônio, São João e São Pedro. Nas lojas da cidade, as bandeirinhas, lanternas, balões, frisam os motivos juninos e despertam o interesse  das crianças. Este tema nas escolas constitui uma rica oportunidade para desenvolver nas crianças o espírito religioso, o gosto pelo folclore brasileiro, estimular a criatividade através de histórias, mUsicas, danças, trabalhos artísticos, e ainda conhecer um pouco sobre a vida do homem do campo e as importantes atividades econômicas que realizam.

 OBJETIVOS:
-Valorizar as festas juninas como folclore brasileiro;
-Desenvolver o interesse por poemas,musicas e histórias que retratam a vida do homem do campo e as festas juninas;
-Valorizar o trabalho do homem do campo como gerador de subsistência;
-Estabelecer diferenças e semelhanças entre o homem do campo e o da cidade;
-Desenvolver o ritmo e habilidades motoras;
-Conhecer as comidas típicas juninas;
-Conhecer a importância dos alimentos naturais;
-Discutir sobre a importância do cuidado com as fogueiras ,balões etc;
-Estimular o gosto pela música;
-Estimular linguagem oral e escrita, através das letras das músicas:quadrilhas, receitas, convites, folhetos, desafios etc.

 DETONADOR DO PROJETO:
-Ornamentar a sala de aula com motivos juninos.

 SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
-Explorar texto sobre a origem da festa junina;
-Cruzadinhas, caça-palavras;
-Trabalhar diferentes tipos de textos:informativos, poéticos, receitas culinária, convite junino e músicas;
-Roda de conversa sobre a vida do homem do campo, os problemas por ele enfrentados, seca, plantio, sementes, cuidados com a terra e o meio ambiente;
-Brincadeiras dirigidas, recorte, colagens, etc;
-Trabalhar jogos e brincadeiras usados na roça: cantigas de roda;
-Analisar as letras, pedaços e sons das palavras;
-Fazer intervenções para a criança evoluir nas suas hipóteses de construção da leitura e escrita;
-Discutir sobre o perigo de soltar balões: prejuízo dos campos queimados, plantações, etc;
-Orientar sobre o cuidado com os fogos de artifício;

 AVALIAÇÃO:
-A avaliação ocorrerá ao logo do desenvolvimento do projeto considerando-se a participação e envolvimento das crianças na realização das atividades.

                                             BOM TRABALHO!!!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PASSEATA DA PAZ


TEATRO: CAIU NO CHÃO VIROU BICHÃO (PROJETO: LIXO QUALIDADE DE VIDA)


CAIU  NO  CHÃO, VIROU  BICHÃO...

 ERALDO  MIRANDA                         EDITORA TRILHA  DAS  LETRAS

MÚSICA AMBIENTE (                                                                  )
NARRADOR Havia  um  reino  muito  limpinho  chamado  FELIZ  CIDADE. Seus  habitantes eram  educados  e nunca  jogavam  lixo  no  chão, tudo  era  muito limpinho; as  rua,  as escolas , as  casa, as  lojas, os  hospitais, tudo muito  limpinho. Sabe  gente, a  cidade  era  muito  linda!

MÚSICA AMBIENTE (                                                               )
NARRADOR: As  pessoas  mais  velhas  que moravam  na    CIDADE  FELIZ  diziam que,  se caísse um  lixo qualquer  no chão( papel de bala, chiclets), esse lixo  virava um grande e  horrendos BICHÃO. E a FELIZ  CIDADE  poderia  se transformar em  uma TRISTE  CIDADE muito  suja  e  mau  cheirosa.
Nessa  CIDADE  FELIZ  moravam  muitas  crianças,  mas  tinha  duas  muito    sapecas que  não  acreditavam  nessa  história  de  lixo  virar  bicho.  Então,  elas  resolveram jogar  lixo  no  chão  para  ver  se  era  verdade  mesmo.

MÚSICA (                                                                                 )
Entra  duas  crianças, um  menino  e  uma  menina, andando  e observando  todo  o   espaço. 

FALA  DO  MENINO
___ Vamos jogar lixo no  chão para  ver como  são  esses  bichos.
FALA  DA  MENINA
___ Vamos, porque essa história deve  ser mentira  mesmo!

NARRADOR (                                                                                )
Então o  menino e  a menina saíram espalhando lixo pelo  chão da  FELIZ  CIDADE.
Mas  todo  lixo  que  caia  no  chão logo ia  virando  um  horrendo bichão, sujo e malcheiroso...

Entra  os  bichões fazendo   um  barulho  horrendo.
O  menino e  a  menina  correm  de  um  lado  para  o  outro  com  medo  dos  bichões  gritando:
___ O  LIXO  VIROU  BICHÃO, O  LIXO VIROU BICHÃO...
MÚSICA (                                                                                     )
Saem  as  crianças  e  continua  os  bichões  pulando  e  fazendo  a  sua  festa, dançando  pulando  e  gritando.As crianças ficam em um canto do palco...
Permanecem  no ,palco  e  continua  o  narrador.

NARRADOR (                                                                                    )
 E  foi  o  que  aconteceu  naquele  lugarejo.
O chiclete virou o BICHÃO  GRUDENTÃO, grudava no  pé das  pessoas e ninguém conseguia  se  mexer...
  a  casca  da  banana virou  o  BICHÃO ESCORREGÃO, e  derrubava todo  mundo  no  chão...
O  papel virou  BICHÃO PAPELÃO, que  sujou as ruas e não deixava ninguém passar...
E o plástico virou BICHÃO SUFOCÃO, que deixou  o  rio e  os  peixes sem respirar...
Também o vidro virou o BICHÃO CACÃO e  começou  a  furar  o    das  crianças...
E  até  a  lata virou o  BICHÃO ENFERRUJADÃO e deixava as  pessoas doentes!
Assim, a FELIZ CIDADE passou a  se  chamar TRISTE  CIDADE, ficando muito suja, feia e malcheirosa.
 Mas o  menino  e  a  menina tiveram uma  idéia para acabar com  os  BICHÕES.

MÚSICA AMBIENTE: (                                                                 )
FALA  DO  MENINO
___ Vamos  pegar  uma  vassoura e uma    mágica  para  acabar  com  esses  monstrengos...

Os  bichões  vendo  a  vassoura e a pá  mágica, saem  correndo  em  círculo , gritando, apavorados.

NARRADOR (                                                                                  )
 O  menino  e  a  menina  então, começam a   encostar  a  vassoura  mágica  nos  BICHÕES;  e  eles  começam  a encolher, encolher, até se transformarem num lixinho. O  menino  e  a  menina pegam  a    mágica  e  vão  empurrando  os  bichões para  fora  do  palco próximo  ás  lixeiras.

O  menino  e  a  menina  voltam  varrendo  todo  o  palco.

NARRADOR (                                                                              )
 E  assim, o reino  deixou  de  ser chamado  de  TRISTE CIDADE  para  ser  novamente... a FELIZ  CIDADE, muito limpinha, um  lugar bom para  se viver feliz e em PAZ!

Volta  todos  os  participantes  para agradecer  e  AUMENTA  O  SOM.